Há muito, muito tempo...
«Ao presente, Manolete é a base de todos os cartazes. Há pouco, em Valência, a praça só se encheu nos dias em que ele toureou.
Todas as feiras de categoria incluem duas ou três corridas com ele. Os preços dessas corridas são elevados. E o público exige e protesta se o artista não lhe dá o máximo em cada tarde. E Manolete tem de o fazer, quaisquer que sejam os toiros que lhe saiam, cerca de 25 dias no presente mês de Agosto. Se o não fizer, se não estiver bem sempre, a afición não lhe perdoa. É que ela pôs Manolete tão alto, que ele tem de ser sagrado. E, para conservar a posição, o artista tem de arriscar a vida em cada lance, tem de se superar a si próprio em cada tarde, tem de dar, em holocausto à paixão dos aficionados, todas as gamas da sua arte inconfundível.
As figuras do drama!
O drama das figuras!»
(Da barreira… Crónicas Taurinas por Saraiva Lima)
Quão actuais são estas palavras escritas em 1944.
Morir en la arena…
Morir en la arena,
no debe resultar tan doloroso…
He soñado que los toreros,
antes de subir al cielo,
se sumergen para siempre en aromas,
de rosas y claveles,
de lavandas y romeros…
Luego ascienden al Olimpo del cielo,
Dios los toma de la mano,
y tapa para siempre sus heridas…
La felicidad les embriaga,
y se visten de Esperanza y oro…
¿No resulta hermoso?
Los toreros no mueren,
Ya nacen muertos...
Son los novios del grito y el llanto...
Son los novios de la Muerte...
Lamborghini.
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