Sempre fui (e continuo a ser) “adepta” dos forcados, dentro do que é uma
corrida de toiros. Dou bastante importância às pegas e muitas foram as corridas
de toiros a que assisti por causa dos grupos de forcados que nelas intervinham.
Foram muitas as vezes que vi corridas do grupo de Montemor, com o cabo Zé
Maria Cortes a comandar. Foram também algumas vezes que vi o Zé Maria a pegar,
quer antes, quer depois de ser nomeado cabo do grupo.
Assisti à
passagem de testemunho da chefia do grupo do Rodrigo Corrêa de Sá para o Zé
Maria Cortes.
A última vez que o vi foi em Arronches, no dia 21 de Junho, a comandar o
grupo na corrida que ali teve lugar.
Apesar de tudo isso, nunca com ele convivi muito. A última vez que
falámos foi há uns tempos atrás, na sequência da criação deste blogue, falei
com ele e disse-lhe que gostava de aqui publicar um texto dele sobre uma
pergunta que lhe propus. Respondeu prontamente que sim, dizendo que assim que
tivesse uns minutos, me enviava um email com isso. Fiquei sensibilizada com
esta sua atitude e estava expectante em saber qual iria ser essa sua resposta…
Mal imaginava o que iria suceder…e fiquei chocada com a notícia. Logo
agora…tão cedo!? Mas porquê??...
Fiquei sem palavras e só agora consegui escrever estas linhas para
expressar o meu mais profundo pesar pela morte do Zé Maria e para lhe dizer
que, onde estiver, lá no alto, para onde olhava muitas vezes durante as pegas
do seu grupo, que eu sei qual seria a sua resposta à minha pergunta…
Por: Catarina
Afonso
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